domingo, 3 de maio de 2015

O real valor das coisas de Richard Zajaczkowski Aluna Monitora Patrícia

RICHARD ZAJACZKOWSKI


O VALOR DAS COISAS

Por que será que nós seres humanos damos mais valor às coisas materiais, às aparências e aos prazeres e delícias do corpo material? Na verdade, somos escravos dos cinco sentidos e usamos todos eles por causa de um mestre excessivamente egoísta chamado desejo.
Ele põe em movimento a  visão que a nossa curiosidade espicaça ao máximo, como se a faculdade de ver pessoas e coisas à nossa volta, fosse resolver nossos problemas existenciais. Como não fomos educados para ver as coisas apenas para tirarmos lições de vida, nosso desejo nos faz vítimas no sentido de nos apegarmos aos bens materiais e, quanto mais temos, mais acumulamos.
Enquanto a visão atua no campo da futilidade da riqueza corpórea, o paladar e o olfato fazem estragos na área pertinente à saúde do corpo. Não existe mais parcimônia e frugalidade na arte de comer. Na maioria dos casos, ingerimos alimentos que são prejudiciais e desnecessários à manutenção e vigor do nosso corpo físico. Por isso, acabamos descobrindo que não é somente os peixes que morrem pela boca. 



Moral da história: muitas vezes não percebemos o real valor das coisas simples, que são vitais, e nos preocupamos em acumular riquezas. Damos mais valor à aparência do que à utilidade das coisas. Passamos nosso tempo correndo atrás de ouro e de brilhantes e esquecemos de contemplar o pôr-do-sol, de correr descalços na grama, de colher o fruto de uma árvore... coisas simples, mas essenciais para nosso equilíbrio como seres humanos".


 Richard Zajaczkowski, bacharel em Direito, Oficial de Justiça Avaliador e acadêmico de Jornalismo e membro do Centro de Letras de Francisco Beltrão
www.paralerepensar.com.br

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